Comportamento, ciência, tecnologia, direito, política, religião, cinema e televisão, alguma controvérsia, algum bom senso, e um pouquinho de besteira, para dar um gostinho...

11 de set. de 2007

Montain Bike no Interior de Santo Ângelo

Eu sempre fui parceiro para uma aventura. Quando o Fábio me convidou para uma jornadinha de bicicleta ao interior, onde vive uma parte da família dele, resolvi topar.

No começo achei que não ia dar certo. Quando o cara está acostumado com o sedentarismo normal da cidade não dá grande valor aos próprios músculos. Acontece que o corpo humano é uma máquina incrível, e não estou tão velho. Quando o corpo aqueceu, a coisa andou e vi que talvez conseguisse.

Foram 22,5 kilômetros de asfalto, estrada de chão e até um "downhill" prá dar uma adrenalina, o mais incrível foi começar a escrever essa entrada de lá mesmo, onde por incrível que pareça o celular pegou o percurso todo. Antes que me condenem por geekice extrema, levei o celular apenas para tirar fotos OK, e as mesmas seguem a seguir:

Aqui uma vista de uma das partes mais altas que alcançamos. Fomos brindados com um dia bonito, quando o sol desaparecia uma brisa gelada (normal de lugares onde existe mata perto) refrescava o calor nas descidas.


Primeira parada estratégica, a paisagem é muito legal lá de cima, com os campos. A única coisa que estraga são os fios de alta tensão passando em meio ao verde.

Chegando no sítio da família do Fábio.


Aqui já na volta, paisagem totalmente diferente da vinda, na qual havia bastante "urbanização". A volta foi recheada com a mais pura essência do interior de Santo Ângelo.

Tem coisas que a gente simplesmente não tem tempo de admirar, e nesse passeio a visão dá atenção a coisas que antes passariam despercebidas, como esse Ipê Amarelo florido.


Voltando para Santo Ângelo, paramos nessa ponte, é uma pena que o celular não tem capacidade fotográfica para pegar o Martin Pescador no rio, nem as Andorinhas azuis voando em círculo embaixo da ponte.

Quando saímos no asfalto novamente, fazendo uma volta grande, acabando no parque da Fenamilho, a gente nota o contraste extremo de dois ambientes completamente diferentes. Chegando na cidade, as buzinas, carros, pessoas, barulho. É muito gritante a diferença entre a tranquilidade e o silêncio do interior. Esta consciência é algo que paga todo o esforço físico. Além de ser um ótimo exercício, é uma excelente fuga da rotina. Recomendo. Espero estar postando mais um registro destes em breve.

2 comentários:

Marco disse...

Pô cara, tu é a prova viva que dá para se viver tranquilamente sem carro. Pedala, Robinho!!! hehehe

Caio Verídico disse...

Pô, muito legal! Avisa quando tu postar alguma coisa que as vezes eu esqueço de olhar. Ah, vou tomar vergonha na cara e ativar feeds. Falow, ótimo post.