Comportamento, ciência, tecnologia, direito, política, religião, cinema e televisão, alguma controvérsia, algum bom senso, e um pouquinho de besteira, para dar um gostinho...

23 de set. de 2008

Google Chrome

Desde que foi lançado, estou utilizando o Google Chrome. Depois de algumas atualizações (automáticas e transparentes), ele está mais estável e bem utilizável. Conheço outras pessoas que também estão utilizando esse novo navegador, e portanto este post é uma coletânea da experiência no uso deste software.

Antes de mais nada, temos que olhar para o Chrome como seu projeto open-source, o Chromium. Este projeto, com todas as suas inovações, está servindo de exemplo para o Mozilla Firefox, cujos representantes já disseram que estão estudando. O objetivo do Chrome, antes de mais nada, pode ser confuso. As pessoas dizem que ele é mais um na guerra dos browsers, composta pelo Internet Explorer, pelo Mozilla Firefox, pelo Opera, Safari, etc. Mas na verdade, o Chrome é uma instigação. O Chrome representa a necessidade de se abandonar velhos conceitos, compatibilidade retroativa ancestral, e tentar entrar na nova era da web com um código limpo, rápido, e NOVO.

Agora, deixando a parte filosófica de lado, o Chrome é um ótimo browser, ainda em sua versão beta. A compatibilidade com páginas é grande, bem maior que os primeiros dias do Firefox. A velocidade de renderização é ótima, e grandes recursos já são suportados. Pequenas falhas se apresentaram, como compatibilidade com Java, necessidando a versão Release Candidate da Sun JRE. A compatibilidade com o flash também tem problemas, vídeos no YouTube e outros sites de mesmo conteúdo apresentaram problemas, falhas no vídeo e travamentos ocasionais. Em resumo, tudo que se espera de um software beta. Mas o impressionante é a velocidade da evolução dele. Em sua primeira versão, já estou utilizando ele em casa para tudo que necessito.

Não vou falar sobre as óbvias evoluções, como as abas em processos separados, os plugins também, o gerenciamento de processos, as sad tabs. Tudo isso está no site do Chrome, legendado, pronto para ser visto. O que quero dizer é que ele tem um consumo de memória aceitável. Ao longo prazo, para pessoas como eu, que mantêm o browser quase que o tempo todo aberto, ele se comporta muito melhor que o IE e o Firefox. Mesmo porquê não uso IE faz muito tempo. Ele USA mais memória, sem dúvida, mas é uma troca aceitável com a estabilidade que isso proporciona.

Coisas que fazem falta (e já estão previstas para as próximas versões): addons, extensões, compatibilidade com plugins (já imaginou se os plugins do Firefox funcionassem no Chrome?). Eu sinto muita falta de extensões como o AdBlock Plus, o VideoDownloader, dicionários.

A interface do Chrome é um espetáculo. Após poucos dias, já estava totalmente acostumado, e sem maiores problemas (fora a busca por palavras, que fica no topo, enquanto eu sempre olho embaixo). As abas são rápidas e ele responde a todos os comandos padrão dos browsers, mais os que o Firefox usa, então, a transição foi muito fácil.

O que eu acho sobre ele? É uma maravilha. Se ele seguir os passos evolucionais do Firefox, acredito que em 4 anos, estará totalmente integrado, utilizável, como o Firefox. Até lá, é meu novo broswer padrão em duas das minhas 4 máquinas (as que eu mais uso). Não desinstalem o Firefox, mas dêem uma chance ao Chrome, ele faz bonito.

PS: quanto às ameaças legais, as bobagens sobre privacidade, blablabla. BULLSHIT! Se você ler a licença do Chrome, vai ver que ela é uma licensa geral, aplicado a vários softwares do Google, que serve para proteger a Google legalmente, já que virou moda atacar juridicamente software aberto e serviços gratuitos.

10 de set. de 2008

Para tudo que eu quero entender

Pense um pouco. Nos últimos anos, fizemos parte de um salto evolucional. De ontem para hoje a tecnologia se popularizou de forma a estar presente na vida de todos nós, quer tenhamos conhecimento disso ou não. Pouco tempo atrás, o pináculo da tecnologia popular era uma antena parabólica, e hoje estamos falando em TV Digital. A fita cassete deu lugar ao CD, a fita VHS deu lugar ao DVD, e ambos estão com os dias contados devido à popularização das memórias flash (pendrives) e dos formatos digitais de transmissão rápida (mp3, divx).

Enquanto isso, o computador passou de ferramenta de trabalho para estação de entretenimento e lazer, tomou o lugar do telefone, das cartas, do fax. A Internet nos provê tantos serviços que alguns termos técnicos hoje em dia são tão banais que todo mundo conhece.

Mesmo quem está afastado desse mundo acaba por sentir os efeitos dessa revolução. O caixa eletrônico do banco, o celular (que antes era para ser SÓ um telefone), o carro está ganhando aparatos tecnológicos (leitores de mídia digital, computadores de bordo), os cartões de crédito e débito, e dentro de alguns anos, a TV Digital, substituindo o eletrodoméstico mais conhecido e presente em nossos lares.

E tudo isso sem pausas para quem não entendeu na primeira.