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8 de jul. de 2006

Obrigado!

Hoje, às vesperas de completar 25 anos, deitado na cama pensando na vida, comecei a refletir sobre algumas coisas. Comecei a recapitular esse quarto de século que vivi, e comecei a notar que existem coisas que a gente só dá valor muito tarde. Agora, quero expressar algumas reflexões sobre essas coisas.

Família. Minha família é um exemplo, para mim e para todo mundo. Tenho em minha família meus melhores amigos, meus conselheiros, gente que está sempre lá para me ajudar, não importa o tamanho da encrenca, e acredite, eu me meto em muita encrenca. A começar pelos meus pais, essas pessoas maravilhosas que guiaram minha vida e até hoje me ajudam em tantos sentidos. Minha mãe é a pessoa que melhor me conhece, sabe do que gosto, do que não gosto, meus defeitos e as poucas qualidades, uma pessoa íntegra e alegre, firme e respeitável. Meu pai é uma constante, um homem de fibra, um exemplo de moral, de uma pessoa que lutou pela sua família, pelos seus valores e nos levou até onde estamos, nos dando a oportunidade de ser um pouco do que ele foi, pois não tem como ser tanto assim. Meu irmão é um herói, eu tento a cada dia seguir os passos dele, mas tropeço nos erros que ele não cometeu (por imaturidade minha) e ele ainda por cima me ajuda a levantar, quando eu chegar a ser o que ele é vou me considerar um homem realizado. Minha irmã segurou a barra quando mais precisei, nunca me deu as costas, tomando atitudes drásticas para me proteger e guiar, sem ela teria com certeza despencado em várias ocasiões. Meus tios, primos, minha querida Vovó.

Amigos. Foram tantas amizades. Desde os mais antigos, a primeira faculdade (imcompleta), passando pela segunda faculdade, a JF. São pessoas com quem sempre mantive contato e que espero sempre poder contar. Não digo nomes pois provavelmente esqueceria alguém, vocês sabem quem são.

São coisas que a gente tem que valorizar, as viagens, as aventuras, desventuras, experiências, bobagens, fotos. Temos que levar isto para a vida. As memórias e sequelas são tudo que resta do passado, da mão firme do tempo que nos moldou no que somos hoje.

Foram tantos amores. Eu sempre amei demais, extremista demais. Hoje estou bem mais calmo, a Dani é uma pessoa especial, tem uma maturidade que nem eu tenho, sendo uma pessoa responsável, linda, por dentro e por fora. Amar faz bem, até ter o coração quebrado faz bem, nos ensina a tolerar, a esquecer. O tempo tudo cura, e devemos viver o presente. Eu sempre digo, sorria como se nunca tivesse chorado, ame como se nunca tivesse se machucado, viva como se hoje fosse o último dia.

Para a minha família biológica, para o Hyperconect, para a inf99, para o IESA, para a JF, para todas as pessoas que fizeram ou fazem parte da minha vida, eu dedico este dia, o dia do meu aniversário. Obrigado a todos por terem feito ou fazerem parte da minha vida.

Um comentário:

Caio Verídico disse...

Cara, muito legal esse texto. Espero poder fazer uma reflexão boa assim quando eu completar meu quarto de século (aliás, gostei da expressão hehe). Grande abraço, primo, vi meu nome ali algumas vezes.