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7 de nov. de 2009

Concessões... Sim ou não?

Hoje em dia somos obrigados a fazer concessões em quase tudo. Significa engolir sapo mesmo, dizer uma coisa e pensar outra, fazer algo que não se quer apenas para agradar outra pessoa. O motivo de estarmos tão sujeitos a ter que ignorar nossa opinião e/ou vontade é o contrato social que assinamos quando ingressamos em um emprego, começamos um namoro ou quando queremos manter laços familiares ou de amizade.

Tudo isso é muito lindo na teoria, mas na prática não é tão fácil. O stress gerado pelo acúmulo de decisões que vão contra nossas opiniões pode somatizar em forma de doenças, ou criar as famosas "bolhas" de violência, prontas a explodir em um instante. Quando nossa mente já não aguenta mais, ela explode em hormônios que alteram nosso estado de humor. Nessas horas, casamentos e namoros acabam, amizades vão pro brejo, empregos são perdidos.

Mas o problema não são as concessões em si. O problema é a FALTA de reciprocidade. A balança não pode pender para um lado. Se falta empatia e a outra pessoa não colabora, a relação fica comprometida, e no final das contas, explode (ou seria implode?!).

No entanto, quando existe a reciprocidade, nosso cérebro nos mantêm lúcidos e no controle. É o velho "toma lá, dá cá". Se esse equilíbrio não é quebrado, ficamos satisfeitos ao ter nossas necessidades satisfeitas, mesmo que de vez em quando tivermos que ceder também.

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