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9 de nov. de 2012

Tablets

Por muito tempo me perguntei para que serviria um tablet. Eu tenho um HTPC (que é minha máquina principal) e a noiva possui um notebook, portanto, em uma eventual necessidade (como de fato já aconteceu) pego emprestado o notebook e pronto. Aliado a isso, meu smartphone supre praticamente todas as necessidades básicas computacionais.

Maaaass, eu trabalho com Informática. Não demorou muito para que o pessoal começasse a fazer perguntas sobre tablets. Como funcionam? Qual o melhor? Qual a faixa de preço? O que precisa ter em um tablet para ele ser considerado "bom"? Vítima da minha profissão, cheguei a conclusão que seria inevitável adquirir um tablet. Se não tivesse nenhum outro motivo, então para poder aprender com ele.

Então, munido desta conclusão, começa a pesquisa. Afinal de contas, que tablet. Muita pesquisa e cheguei a conclusão que um tablet básico, da linha Galaxy da Samsung, seria o ideal. Primeiro por se integrar naturalmente com o meu smartphone (um Galaxy S2), e depois por ter um custo x benefício razoável.

Então não é que estou navegando na lista android-br quando alguma gentil alma anuncia uma promoção na loja virtual da operadora Vivo, quase inacreditável. Tablets cujo preço variava entre 1200 e 1500 saindo por míseros 480. Cheguei tarde para pegar o Xoom 2 ME, mas não para pegar meu Samsung Galaxy Tab 2 7 polegadas. De toda a minha pesquisa, eu sabia que queria um tablet de 7 polegadas. Segundo, sabia que queria um tablet na plataforma OMAP, favorita dos modders de plantão e suportada pela CyanogenMod. O P3100 se encaixou perfeitamente nas condições citadas, e a promoção tornou o custo x benefício dele, para não dizer ridiculamente bom, MUITO BOM MESMO.

Então, quando um novo gadget se torna disponível, automaticamente necessidades anteriores se encaixam nas possibilidades dele. Quando se compra um gadget, tem que se ter em mente os usos dele. Um eletrônico é tão bom quanto o uso que é feito dele, e o dinheiro gasto no mesmo só vale se a utilidade dele valer o esforço empregado em ganhar essa grana.

Ao meu ver, um teclado bluetooth como companhia e o tablet assume todas as funções de um notebook, com a vantagem de uma tela de toque e um peso absurdamente pequeno. Além disso um notebook se preocupa com hardware demais. Mesmo um netbook tem hardware demais, coisa que poderia ser condensada. Isso vem da filosofia x86 no final das contas, e nenhum sistema está totalmente otimizado para esse tipo de uso. É aí que entra o Android. Um sistema feito para dispositivos móveis, com gerenciamento de energia eficiente, otimizado. Um hardware que imita os smartphones, com seus sensores, que permitem ao gadget se adaptar e gerenciar melhor seus gastos energéticos. Disponibilidade imediata, sem cold boots demorados. A capacidade de se movimentar com facilidade, e estar pronto para o uso imediatamente, sem precisar sentar-se para acomodar o hardware. Com as mãos, ou até com uma mão apenas, no caso dos dispositivos menores do que 7 polegadas. Enfim, se provou o companhia ideal para viagens, cursos, aulas e palestras. A habilidade de se tornar um pendrive, a comunicação de rede em diversas formas intercambiáveis (bluetooth, wifi, 3g), localização (torres GSM, GPS, A-GPS), os diversos sensores (giroscópio, sensor de luz, sensor de proximidade, sensor magnético), câmeras (traseira e frontal) tudo em um pacote ligeiramente maior que um smartphone, o que proporciona uma tela maior (melhor leitura), e uma bateria maior (maior autonomia em standby).

Enfim, no final das contas, existem milhares de usos para um tablet.

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