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25 de jul. de 2013

Sony e smartphones

Eu era um fã da Sony.

Tive um X10 Mini Pro, um Xperia Mini Pro e por último estava usando um Xperia P. O X10 Mini Pro deu o que tinha que dar, foi uma fase ruim para a Sony, onde eles não sabiam exatamente como agir. O Xperia Mini Pro foi uma experiência mais gratificante, mas evidenciou alguns erros, que foram repetidos e piorados no Xperia P.

Hoje, de posse de um Motorola Razr D3, eu vejo que os problemas da Sony eram ainda piores. Na verdade eu tinha me acostumado com os defeitos terríveis. Agora, com um aparelho que funciona bem, vejo que foi um erro insistir com a Sony (mesmo depois de ter tido um Samsung S2 e de ter um Samsung Galaxy Tab 2 7'').

Primeiro, Sony e bateria. A Sony investe em design. O design dos smartphones da Sony só pode ser comparado aos da Apple. No caso, o Xperia P tem um corpo em alumínio, muito bonito, um design quadrado que valoriza os detalhes, e uma fita transparente separando o corpo da parte de baixo, onde ficam as antenas. O aparelho é muito bonito e chama a atenção. Mas tem uma bateria de 1350mah. Lixo. Não dura um dia inteiro. Nem com reza. Mesmo com tudo desligado, não dura. É ridículo. Além disso a Sony foi lidar com a bateria e inseriu modos diferentes, modificou toda a interface de uso de bateria do Android, então um belo dia fui ver e a bateria estava em 2%. Imediatamente desliguei WiFi, BT, 3G, GPS, tudo. Quando religuei a tela para ver a hora (e se o aparelho ainda estava ligado), me deparei com o mostrador em 13% de bateria. Que diabos é isso? O aparelho "ganhou" carga de onde? É porque a carga mostrada não é a carga real, é uma estimativa (WTF?). O modo "stamina" (tosco) simplesmente torna seu smartphone um dumbphone, e nem ajuda tanto na bateria pois a interface de telefonia da STEricsson (fabricante do chipset Novathor que embarca no aparelho) suga bateria como doida. E a bateria, pelo corpo de alumínio em peça única, não é removível. Ou seja, leve junto seu carregador, senão, vai morrer. Quando mais precisar.

Segundo, Sony e a tela. Como dito, tudo é design. E a Sony parece não ser fã de pagar royalties ou imitar outra empresa, ao invés do consagrado Gorilla Glass, ela primeiro metia uma tela de plástico, altamente propensa a riscos (X10 Mini Pro). Agora, eles colocam vidro mineral, muito bonito, mas acima do vidro, uma película anti-estilhaço (pois botar vidro em um smartphone é muito perigoso, se cair e voar, pode machucar mesmo). Só que a película em si risca. Muito fácil. Meu Xperia P riscou em 2 meses o suficiente para me fazer arrancar a película. Meu Xperia Mini Pro só não riscou pois sempre teve uma outra película aplicada. Agora os top de linha da Sony vem com o mesmo vidro mineral, na frente e atrás. E a mesma película maldita. Que risca. Que idéia Sony!? Gorilla Glass não risca. Simples assim. É muito bom. No S2 eu vi isso, e agora o Razr prova novamente a superioridade do material. Use o melhor, não o melhor que vocês podem produzir, Sony.

Terceiro, Sony e a garantia. Não sou o primeiro a falar isso. A empresa que presta assistência para a Sony no Brasil não inspira confiança. Meu smartphone apresentou um problema no slot de cartão SIM, mandei para lá, voltou com um PERDA DE GARANTIA, e 3 fotos mal tiradas dizendo que era mau uso. Tosco. E ainda FICARAM COM A PEÇA que eu mandei, que tinha soltado. Comprei a peça, vou trocar do meu bolso e DAR o aparelho. Prá me estressar chega o trabalho.

Dizem que as assistências no Brasil não são das melhores, mas eu espero que empresas grandes invistam nisso, caso contrário não usarei as marcas.

O negócio é fugir da Sony enquanto eles não mudarem a mentalidade.

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