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25 de out. de 2014

Discos, backups

Para fins didáticos, não vou entrar na óbvia semântica. Discos aqui referidos são unidades de armazenamento. Até pouco tempo, discos eram as melhores mídias de armazenamento, por terem a maior superfície aliada a menor quantidade de movimento necessária para acessar toda esta superfície de um ponto fixo.

Acho que é importante também demonstrar que possuo um certo conhecimento sobre unidades de armazenamento. Sempre fui muito curioso sobre isso, e embora não tenha vivido a época dos cartões perfurados, a história do armazenamento de dados sempre me fascinou. Dito isso, eu comecei na informática com os floppies (geralmente 3 1/2 polegadas), e depois disso as unidades óticas dominaram o mercado em termos de armazenamento removível.

Em termos de armazenamento fixo, os discos rígidos (HDDs) marcaram essa década de experiência que vivi. Recentemente, os discos removíveis USB (flash drives ou pendrives) tomaram conta das mídias removíveis, de forma que prevejo a morte total das unidades óticas em um futuro muito próximo. Os discos rígidos também estão com os dias contados, dando lugar aos Solid State Drives (SSDs), mas permanecerão como unidades de backup por bastante tempo, devido a tendência dos SSDs terem ciclos de escrita limitados.

Você só se dá conta da importância dos seus discos quando perde um. Sem backup. Eu me tornei meio paranóico nesse sentido ao longo dos anos. Hoje tenho backups diversificados e investi um bom dinheiro em hardware e software de backup.

Já tive a experiência de perder o sistema inteiro, ou um documento importante. Incontáveis vezes auxiliei outros  a recuperarem informações importantes perdidas por não existirem cópias de segurança. Hoje nossa vida está online ou armazenada em um computador, e poucas pessoas percebem a fragilidade do armazenamento de dados se não trabalham com informática. Você pode viver sua vida sem nunca ter uma falha catastrófica de hardware que ocasione a perda completa de seus dados. Mas só precisa uma dessas para a gente entrar em desespero.

Recentemente uma "onda" de falhas catastróficas no local onde trabalho levou a troca de uma dezena de discos via garantia. Em um ambiente corporativo, com servidores em rede provendo arquivos, sistemas de redundância embutidos nesses servidores e restaurações possíveis inteiramente via rede, não é tão ruim assim. O usuário não mantêm nada importante no disco local, e sim na rede (onde existem backups) e seu disco é considerado volátil e passível de falha. Em caso de falha, substitui-se o hardware e em 1 hora o sistema recuperado já está pronto para uso corporativo.

Mas em casa não é bem assim. Geralmente temos um disco, e nesse disco todas as fotos, vídeos, histórico, documentos, produção profissional. Mesmo que tenhamos mais cópias, elas geralmente não estão atualizadas ou não possuem redundância também, sendo sucetíveis a falhas.

Acreditem, ninguém gosta de perder dados. Investir em um sistema de cópia de segurança é fácil, pode ser meio custoso e precisar de ajuda profissional, mas não é difícil.

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