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12 de mar. de 2015

Dois meses de corrida

No final do ano retrasado resolvi me dedicar a corrida. Foi uma decisão simples, é um exercício completo, não atrapalha demasiado minha rotina e ainda previne doenças cardíacas (tenho histórico familiar). Além disso permite utilizar a tecnologia para monitorar, planejar e executar o exercício (e escutar música boa no caminho todo).


Treinei prá valer desde janeiro de 2014, e em maio estava em ótima forma, apreciando mais a corrida, quando chegou o frio. Parei de monitorar por um tempo, e no final de julho resolvi ir jogar basquete. Embora já tivesse concluído que a corrida não auxilia tanto em outros esportes, imaginei que um melhor condicionamento cardiorrespiratório não ia me deixar na mão tão fácil. Aí veio a lesão.

Rompi um músculo da panturrilha, a tal da Síndrome da Pedrada. Nunca havia me lesionado a ponto de ficar de molho, muito menos com muletas, por mais de alguns dias. Estava encarando um prognóstico de várias semanas. A lesão, aliada a um péssimo acompanhamento médico, me deixou quase 1 mês de muletas, e quando finalmente voltei a andar, mancava muito. Uma nova opinião médica me garantiu que, dado tratamento adequado, a lesão não só já estaria curada, mas eu estaria de volta aos treinos. Fiquei indignado com meu médico anterior, mas o novo me garantiu que algumas sessões de fisioterapia e tempo e eu estaria de volta a prática esportiva.

Tínhamos uma viagem marcada para Porto Alegre para o show do IRA!, uma passada no Festival do Japão (sou fã da cultura oriental) e algum tempo depois uma viagem para o Mendoza (Argentina) e Santiago (Chile) para finalmente conhecer a neve. Tive que acelerar as sessões de fisioterapia de 1 mês para 15 dias. Esse agito, e a constante companhia e suporte da minha noiva foram a melhor recuperação que eu poderia esperar. Na volta da viagem, algumas caminhadas e a dor foi sumindo.

No final do ano resolvi tomar vergonha na cara e comecei a correr, devagar, conhecendo meus limites novamente. Agora completo mais de 2 meses de corrida novamente. Mais de 30 treinos, sem lesões. A perna direita ainda tem uma certa "resistência" causada provavelmente pela noção de que ali foi a lesão e meu receio, mas fisicamente não impõe limites. O objetivo é uma rústica no final do ano, na confraternização anual do meu trabalho, e não fazer feio. Até lá comecei a correr 4 km, 3 vezes por semana, e espero passar até abril para 5km, 4 vezes por semana, para em novembro começar a treinar para 10km.

Agora é força e foco para não deixar o inverno esfriar a ideia. Inverno é triste.

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